Nota de Repúdio às recentes medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde
- 10 de jan.
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Atualizado: 15 de jan.
O Sindicato dos Médicos de São José do Rio Preto vem a público manifestar seu profundo descontentamento e repúdio às recentes medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde, que têm imposto burocracias excessivas e desnecessárias ao exercício da profissão médica, prejudicando o atendimento à população e comprometendo a qualidade dos serviços de saúde prestados em nosso município.
Os profissionais da saúde, em especial os médicos, já enfrentam cotidianamente desafios consideráveis, incluindo a sobrecarga de trabalho, a falta de recursos e a pressão inerente à responsabilidade de cuidar de vidas. No entanto, a implementação de exigências burocráticas adicionais não apenas inviabiliza o exercício eficiente de suas funções, mas também desvia o foco do que realmente importa: o atendimento ágil e humanizado aos pacientes.
Ressaltamos que tais medidas não foram discutidas previamente com os representantes da categoria médica, configurando postura unilateral por parte da Secretaria Municipal de Saúde, alheia às reais necessidades e às condições de trabalho enfrentadas pela equipe de saúde.
Dessa forma, exigimos:
1. Revisão imediata das burocracias impostas, com a participação ativa do Sindicato dos Médicos e demais representantes da classe médica no processo de decisão;
2. Diálogo transparente e aberto entre a Secretaria Municipal de Saúde e os profissionais da saúde, priorizando soluções que beneficiem tanto os trabalhadores quanto os pacientes;
3. Valorização e respeito ao trabalho médico, incluindo a garantia de condições adequadas para o pleno exercício da profissão.
Reiteramos que o compromisso dos médicos é, acima de tudo, com a saúde da população de São José do Rio Preto. No entanto, para que isso seja possível, é indispensável que as condições de trabalho sejam justas e compatíveis com a magnitude e a responsabilidade da profissão.
O sindicato esta orientando a todos os profissionais médicos, a seguir a regulação CFM 2.077/14, sendo do município a responsabilidade de adequar a quantidade de profissionais a quantidade de pacientes.
Devido a alta produção médica dos profissionais no atendimento médico nas emergências, poderão surgir denúncias onde os pacientes não se sintam adequadamente assistidos.
Continuaremos vigilantes e atuantes na defesa dos direitos dos médicos e na luta por uma saúde pública de qualidade para todos.
Documento oficial disponível abaixo:
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